Depois do apito final é a festa total em redor do Estádio do Dragão. Milhares de adeptos fazem um completo cerco à casa azul e branca, enquanto a equipa não arreda pé do varandim frontal do estádio, juntando-se assim à festa dos acérrimos portistas. A cada jogador que se mostra os adeptos gritam pelo nome e assobiam. Os jogadores aproveitam para atirar cachecóis e abrir garrafas de champanhe para coroar a vitória do título de bicampeão da formação de Jesualdo Ferreira.
O título «tripeiro» é pronunciado com alegria pelas bocas portistas entre o fogo de artifício. «É uma sensação óptima. É mais um título ganho à Pinto da Costa contra tudo e contra todos», referiu ao Maisfutebol José Dias acompanhado pelo filho de nove anos, alegre: «Viva ao Porto, ganhamos!», refere o jovem.
«Este título sabe a águia e sabe a leões», ilustra Bernardo Pinto, enquanto a festa contínua entre mais umas garrafas de champanhe, tendo como pano de fundo bandeiras azuis que dão colorido à noite portuense.
O momento alto da festa registou-se quando o guarda-redes, Vítor Baia, surgiu no varandim, em puro êxtase, atirando cachecóis. A multidão cá em baixo clamou pelo seu nome e em troca Baia devolveu aos adeptos vários cachecóis «campeões».
No varandim, vai diminuindo a presença dos homens do F.C.Porto, mas a festa continua cá em baixo. Os adeptos teimam em manchar a área envolvente do Dragão de um completo azul, entre bandeiras, fogo de artificio e os cânticos constantes em louvor do agora Porto bicampeão.