A FIFA vai fazer uma «verdadeira revolução» no sistema de transferência de futebolistas, anunciou esta quarta-feira o presidente Gianni Infantino, na abertura do 68.º Congresso do organismo, em Moscovo.

«Estamos a trabalhar numa verdadeira revolução no sistema de transferência de jogadores, para acabar com a imagem feia do que ocorre nas transferências. Temos de proteger os jogadores e os clubes que forma jogadores e temos de fazê-lo em todo o mundo, porque se não o fizermos vai acabar-se a formação de talentos», disse o suíço.

Na véspera do início do Mundial 2018, na Rússia, Infantino definiu a FIFA como «uma organização moderna» e destacou a «coragem» do organismo de usar no torneio o videoárbitro, um método «benéfico para o futebol».

«Em pouco segundos, todas as pessoas em casa e nos estádios sabem se foi cometido um erro grave. Nessa situação o único que não sabia que tinha cometido um erro era o árbitro. Chegou o momento de mudar essa situação», afirmou ainda.

À frente da FIFA desde 26 de fevereiro de 2016, para substituir Joseph Blatter, Infantino considerou ter conseguido melhorar a condição económica do organismo, apesar da polémica de corrupção que afetou o organismo antes da sua chegada.

O líder da FIFA considerou que transformou uma «organização clinicamente morta» numa «viva e bem de saúde», olhando para o futuro «cheio de alegria e paixão».