Luís Figo não conhecia a história de Martunis, o menino indonésio que foi encontrado 19 dias depois do maremoto da Ásia, numa praia com a camisola da Selecção portuguesa vestida. O galáctico só soube da notícia pelos jornalistas e mostrou disponível para ajudar a criança: «Só tive conhecimento agora. É uma história inacreditável de uma criança que conseguiu sobreviver àquela tragédia, ainda por cima com a camisola da Selecção Nacional. É a prova da globalização que existe no futebol e até onde as cores da Selecção podem chegar. Só demonstra que estamos longe, mas que somos grandes. Qualquer pessoa pode ajudar. Todos temos de ajudar alguém que esteve a sofrer tanto tempo.»
Figo esteve em Lisboa para promover a «Luís Figo Cup» e a «Taça Coca-Cola», na Escola Secundária Pedro Nunes, dois projectos onde a fundação do médio português está envolvida e que pretendem promover o desporto escolar. O jogador do Real Madrid foi bastante assediado pelos mais novos que não quiseram perder a oportunidade de lhe pedir autógrafos. A confusão foi tanta que Figo teve de refugiar numa pastelaria que fica ao lado da escola, onde falou sobre o forte assédio de que foi alvo: «Não costumo vir às escolas. Uma vez por outra não tem problema. A confusão é normal. Tive de meter aqui dentro senão desaparecia.»