Paulo Fonseca é um bom comunicador, extrovertido e jovial por natureza. Em Paços Ferreira, por exemplo, cativou desde o primeiro instante pela postura frontal e enérgica nas conferências de imprensa. O treinador era, no fundo, uma personagem interessante.

No FC Porto, Fonseca moldou-se aos padrões da casa e passou a ser mais cauteloso com as palavras. Deixou de ser fácil escutar uma resposta aberta sobre a situação de determinado atleta no plantel e mesmo uma análise sobre dois membros do grupo azul e branco.

O treinador não fala de Anderson (ManUtd) porque não é jogador do FC Porto. E também não fala de Fucile, ausente por questões pessoais desde segunda-feira, porque o clube indicou essa mesma razão no site oficial.

O Maisfutebol tentou, então, falar um pouco de futebol e questionou o técnico na conferência de imprensa sobre um tema pertinente. Quais as diferenças entre Herrera e Defour? O que pode cada um deles dar ou não dar à equipa? Pedimos, no fundo, uma comparação. Sem sucesso.

«Há diferenças entre eles, mas terão de ser as outras equipas a descobri-las. Não queria revelá-las aqui», reagiu Fonseca, sempre simpático, é verdade.