O Conselho Mundial da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) adoptou uma série de medidas para reduzir os custos na Fórmula 1, durante a reunião que decorreu no Mónaco. As novas regras e ideias foram aceites, por unanimidade, pelos responsáveis das equipas.
A FIA anunciou, em comunicado, que as despesas das equipas de fábrica sofrerão uma redução de cerca de 30 por cento. As equipas independentes podem poupar metade do que gastaram em 2008.
Estas medidas surgem na sequência da crise que se instalou na modalidade. As equipas de fábrica passam por uma fase onde se regista uma queda acentuada nas vendas e preços das acções. Recorde-se que a Honda já anunciou que não continuará a competir, depois de ter gasto muito dinheiro sem que fossem obtidos resultados relevantes.
Assim, os motores terão um custo menor que o normal e terão de durar três Grandes Prémios consecutivos. Cada piloto só poderá usar oito motores por época e cada equipa poderá usar mais quatro para testes. Para além disso, estarão limitados às 18 mil rotações, de forma a aumentar a sua vida útil.
As equipas ficam proibidas de realizar treinos durante a temporada, exceptuando os treinos livres, que antecedem as provas. Os treinos de Inverno, que se realizam antes do arranque do Mundial, serão permitidos. Haverá ainda restrições no uso dos túneis de vento e as equipas devem cortar no número de trabalhadores.
Outras propostas continuam em estudo: o fim do reabastecimento durante as provas, a redução da duração e/ou percurso e a modificação do formato das classificações (os pontos poderão ser substituídos por medalhas, como nos Jogos Olímpicos).