A Fórmula 1 escolheu a Pirelli como marca fornecedora exclusiva de pneus para o Campeonato do Mundo até 2027. O acordo inclui a opção de prolongamento por mais um ano.

A Pirelli assumiu o papel de fornecedora exclusiva em 2011, sucedendo à Bridgestone. Ao longo dos últimos anos desenvolveu borrachas de acordo com as exigências da modalidade e as alterações técnicas e desportivas que foram introduzidas. Pelo meio, teve de conviver com períodos de fortes críticas, relacionadas, especialmente, com a degradação dos pneus.

Agora volta a ser escolhida pelos responsáveis da modalidade, apesar de a Bridgestone ter manifestado a intenção de regressar.

O comunicado da Fórmula 1 justifica a decisão com o facto de «a Pirelli sempre se ter envolvido de forma positiva com os pilotos, as equipas, a FIA e a Fórmula 1 para fornecer pneus que permitam excelentes corridas, analisando dados e recolhendo feedback para melhorar continuamente o produto, ano após ano».

Stefano Domenicali, presidente da F1, acrescenta: «a Pirelli tem sido um parceiro inestimável, apoiando a Fórmula 1 através de novas gerações de tecnologia e regulamentos técnicos e fornecendo pneus que permitem corridas fantásticas para os nossos adeptos».

Do lado da Pirelli, o Vice-Presidente Executivo da empresa garante que estão «muito satisfeitos por alargar a presença da marca na Fórmula 1 e noutros campeonatos relacionados». O mesmo responsável recorda que a Pirelli «estava presente quando a Fórmula 1 nasceu em 1950» e acrescenta: «a inovação e a tecnologia estão no ADN da Pirelli e a Fórmula 1 constitui o derradeiro laboratório ao ar livre, não só para experimentar e testar novas soluções técnicas, mas também para acelerar novos processos de investigação, desenvolvimento e produção de pneus».

Por fim, Stefano Domenicali felicita a concorrente Bridgestone «pela sua impressionante proposta e envolvimento ao longo de todo o processo» e recorda o legado que a marca japonesa – que é o maior fabricante de pneus do mundo - tem na modalidade.

A Bridgestone, que é o maior fabricante de pneus do mundo, esteve na Fórmula 1 entre 1997 e 2010. Teve períodos como fornecedor exclusivo do campeonato e, noutras alturas, protagonizou «guerras de pneus» com marcas como a Goodyear e a Michelin.