A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) anunciou, esta segunda-feira, a criação da Plataforma Nacional de Combate à Manipulação das Competições Desportivas, que visa dar uma resposta à manipulação de resultados e apostas ilegais no desporto, mas também emitir pareceres científicos e técnicos, transmitir informações relevantes e centralizar informações.

Aprovada pela Assembleia da República, esta plataforma ficará a cargo do coordenador da Unidade Nacional de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária.

Fazem parte deste órgão diversos peritos, indicados pela Procuradoria-Geral da República, entre eles a Polícia Judiciária, o Mecanismo Nacional Anticorrupção, pela Comissão de Coordenação de Políticas de Prevenção e Combate ao Branqueamento de Capitais e ao Financiamento do Terrorismo, bem como do Comité Olímpico de Portugal e do Instituto Português do Desporto e Juventude.

A FPF anunciou, em comunicado, que é «a única federação que tem assento» neste órgão, após aprovação no Parlamento, a 1 de dezembro.

Em comunicado, o Governo, referiu este feito como «o maior avanço no combate aos comportamentos antidesportivos e à corrupção no desporto».

Pode ler-se também no comunicado, publicado aquando da aprovação na Assembleia da República: «A reforma do regime jurídico da integridade do desporto, com destaque para a criação da Plataforma para o Tratamento da Manipulação das Competições Desportivas, vem por sua vez responder às múltiplas ameaças à verdade desportiva, nomeadamente a manipulação de resultados através de apostas e de apostadores».