A Federação Portuguesa apresentou um resultado positivo de mais de três milhões de euros no exercício de 2015/16, que vai ser apresentado a 29 de outubro em Assembleia Geral.

«A excecional prestação desportiva teve reflexos no Relatório e Contas e permitiu o maior rendimento da história desta instituição», referiu o presidente da FPF, Fernando Gomes, em declarações ao site do organismo.

Segundo a FPF, o exercício 2015/16 gerou rendimentos de 64,3 milhões de euros e gastos de 61,2 milhões de euros. «A direção da FPF vai submeter à AG do organismo, no próximo dia 29 de outubro, na Cidade do Futebol, a aprovação do Relatório de Gestão e Contas 2015/16», lê-se num esclarecimento da Federação. Um terço dos gastos foram aplicados na gestão das 21 seleções nacionais.

Recorde-se que Fernando Gomes explicou nesta quinta-feira, durante a apresentação de uma campanha conjunta com o Sindicatos dos Jogadores contra um match fixing que o objetivo da Federação é investir as verbas provenientes dos lucros gerados pelo organismo. Por isso, vai atribuir 1,4 milhões de euros ao programa de modernização administrativa dos sócios da FPF, um milhão para apoio a competições e clubes não profissionais, 500 mil euros para reforço da atividade das seleções e clubes, 100 mil euros para o combate ao match fixing e ainda 91 mil euros para reforço dos fundos patrimoniais.

Nestas contas estão contabilizados os rendimentos e gastos provenientes da participação no Euro 2016, mas apenas até ao dia 30 de junho, data em que Portugal garantiu a passagem às meias-finais da competição. A vitória no Euro 2016 correspondeu a um prémio monetário de 25,5 milhões de euros.

Recorde-se que em 2014/15 a FPF tinha apresentado resultados positivos de 436 mil euros.