A Suécia bateu a França por 2-1 com o golo da vitória a surgir em tempo de compensação. Toivonen tirou máximo proveito de um erro de Hugo Lloris na reposição da bola e executou um pontapé vitorioso do meio-campo.

Um golo que teve tanto de espetacular como de inesperado, mas que permitiu ao país nórdico igualar os vice-campeões europeus na caminhada para o Mundial da Rússia. No final do encontro, o guarda-redes do Tottenham não quis fugir às responsabilidades.

«É o futebol. Permaneço de cabeça erguida. Sempre assumi os erros que cometi. Assumo também este. Não há qualquer problema», afirmou o capitão dos «bleus» em declarações à imprensa francesa, explicando onde é que falhou.

«Tento sempre iniciar corretamente a saída a partir de trás. Às vezes tens de tomar riscos. Infelizmente hoje o adversário [Sebastian Larsson] pressionou e eu vi-me obrigado a libertar em desespero. A bola foi para o espaço vazio, onde estava o [Ola] Toivonen. Tem mérito por ter marcado daquela distância. Era tarde demais para reagir, o estrago estava feito», lamentou.

Lloris admite que o mais difícil é ultrapassar o impacto que o resultado tem nas contas da qualificação francesa para o Campeonato do Mundo. «É uma pena porque o desempenho global foi bom. Fomos muito fortes até fazer o primeiro golo. Depois houve um pouco de relaxamento. Sofremos o golo sueco no pior momento, pouco antes do intervalo. O jogo podia cair para qualquer lado e tivemos oportunidades para evitar este golpe nos segundos finais», terminou.