O uruguaio Jorge Fucile foi um dos dois jogadores «sacrificados» por Jesualdo Ferreira na última partida do F.C. Porto. Tal como Hélder Postiga, Fucile passou directamente do onze inicial (frente ao Nacional) para a bancada.
No ar, ficou a sensação de castigo pela pobre produção na Choupana. Mas Fucile, esta quarta-feira, desdramatizou a situação.
«O técnico não me deu explicações. O F.C. Porto tem um plantel de grande qualidade, qualquer jogador tem qualidade para ser titular e o Marek Cech, que actua na minha posição, tem estado bem», justificou o internacional uruguaio, que, ainda assim, espera regressar à titularidade já diante do Sp. Braga.
«Estou a treinar bem e sinto-me em condições para jogar», vincou, reconhecendo a fase de «grande cansaço» vivida na última metade de 2007, com muitos jogos e viagens à mistura.
«Preciso treinar no duro, mas estou melhor. Foi um ano desgastante para mim», concordou.
Palavras de elogio para Tarik e Hélder Postiga
Na habitual superflash houve tempo ainda para Fucile se referir directamente a dois colegas de equipa: Tarik Sektioui e Hélder Postiga. O marroquino, como se sabe, partiu já para os trabalhos da sua selecção, que vai participar na CAN. Fucile mimou-o com elogios.
«Tem sido um jogador muito importante para a equipa. Vai abrir uma vaga na equipa e tenho a certeza de que quem o substituir irá fazer um bom trabalho», ressalvou o sul-americano, que deixou breves palavras sobre Postiga, quando confrontado com a sua possível saída.
«O Hélder continua por cá, até agora. É um jogador de relevo dentro do grupo de trabalho. Com a partida do Tarik até pode entrar na equipa, não sei. O Adriano também tem hipóteses», referiu.