O Beira-Mar vai apresentar na próxima terça-feira aos credores um plano de recuperação que prevê uma redução do passivo de 5,7 milhões para 456 mil euros.
 
Segundo a Lusa, que teve acesso ao documento, o clube propõe-se a pagar o crédito reduzido em 25 anos, com um período de carência de cinco anos, para os créditos laborais, e de sete anos, em relação aos créditos comuns.
 
O maior esforço no perdão da dívida é pedido a vários ex-dirigentes do Beira-Mar, nomeadamente José Cachide, Caetano Alves, Carlos Nuno Pereira, Mano Nunes, Manuel Simões Madail e Artur Filipe, que em conjunto reclamam quase dois milhões de euros por empréstimos concedidos ao clube.
 
Se o plano for aprovado, estes credores não vão receber nada, o mesmo acontecendo com a empresa espanhola Inverfutebol, que tem um crédito de 500 mil euros.
 
O plano propõe ainda um perdão de 95 por cento das dívidas aos credores comuns, em que se incluem fornecedores e prestadores de serviços, a Federação Portuguesa de Futebol, o Vitória de Guimarães e a SAD do Marítimo.
 
Com base nesta e noutras iniciativas, a direção do clube, que atualmente milita no distrital de Aveiro, projeta a subida ao Campeonato de Portugal na época 2017/18 e a subida à II Liga na época 2021/22.