A Suécia, em 1958, tornou universal o talento de um extremo. Foi preciso que o segundo jogo do Mundial corresse mal ao Brasil, com um 0-0 perante a Inglaterra, para obrigar Vicente Feola a colocar em campo, frente à URSS, Pelé e... Garrincha. Os dois golos de Vavá a Iashin marcam o início de uma nova era. Por culpa da exibição do miúdo do Santos, mas também daquele que tinha a alcunha de o «Pequeno Pássaro».
Campeão do Mundo em 1958, esperava-se muito do «escrete», quatro anos depois, no Chile. Só que Pelé lesionou-se cedo e teve de ser Garrincha a carregar aos ombros o Brasil de Aymoré Moreira até Santiago. A selecção canarinha era bicampeã, enterrando de vez as frustrações de 12 anos antes, no Maracanã.
Em 1966, o Brasil cai no grupo de Portugal. Depois de uma vitória frente à Bulgária, ainda com Pelé e Garrincha, o «rei» sai da equipa novamente por lesão, mas «seu» Mané continua no onze na derrota com a Hungria. Segue-se Portugal em Liverpool e Pelé volta, diminuído, com Garrincha a ir para o banco. A festa era de Eusébio e dos companheiros.
Veja as jogadas do génio:
25/06/1958, Brasil-França

30/05/1962, Brasil-México

06/06/1962, Brasil-Espanha

10/06/1962, Brasil-Inglaterra

13/06/1962, Brasil-Chile

17/06/1962, Brasil-Checoslováquia

12/07/1966, Brasil-Bulgária

15/07/1966, Brasil-Hungria