Aos 30 anos, Geovanni Deiberson Maurício Gomez brilha na Premier League. O seu coração, porém, continua atraído por Portugal, onde viveu três anos e meio antes de partir para Terras de Sua Majestade. Em entrevista ao Maisfutebol, o internacional brasileiro confessa o desejo de voltar a jogar no campeonato português e fala também sobre os melhores amigos que deixou no balneário do Benfica.
Que imagem guarda dos seus tempos em Portugal?
Tenho belas memórias do Benfica e do vosso país. Fiz grandes amizades ao longo de três anos e meio e ainda possuo casa aí. Pretendo no futuro voltar a jogar na liga portuguesa e, mesmo que não regresse para jogar futebol, gostaria de viver em Portugal, pois a minha família adora estar aí.
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Para um brasileiro é mais fácil viver em Portugal ou na Inglaterra?
Em Portugal, sem dúvida. Integrei-me completamente na sociedade portuguesa, sem dificuldades. Em Inglaterra também me adaptei bem, mas o país é mais frio em todos os aspectos. Portugal marcou-me muito. Não só a mim mas a toda a minha família.
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Quem eram os seus melhores amigos no balneário do Benfica?
Nunca tive problemas com ninguém, mas o Luisão era e é um amigo especial. Tínhamos jogado no Cruzeiro, conhecíamo-nos bem e dávamo-nos como irmãos. Mas também tinha uma excelente amizade com o Simão, o Moreira, o Quim e o Nuno Gomes, por exemplo. Com o Ricardo Rocha, que depois reencontrei em Inglaterra, ainda falo muitas vezes pelo telefone. E tenho saudades do Alcides, do Leo e do Paulo Almeida.
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O ambiente sempre foi bom na Luz?
Sempre. Tínhamos treino às 10h30 e chegávamos sempre muito cedo para estarmos um pouco na brincadeira. O Manuel Dos Santos era o mais brincalhão. Trabalhávamos muito mas também nos divertíamos. E isso foi a chave para o título.