O Manchester City paga 40 milhões de euros por Ederson e este não será apenas um bom negócio para o Benfica. O clube encarnado reconheceu à CMVM um «compromisso de entregar 50% da mais-valia obtida nesta transferência a terceiros.»

Ora essa terceira parte é antes de mais o Rio Ave, reconhecido pelo Benfica como destinatário de 50% por cento da mais-valia. Ou seja, do lucro do negócio, descontando o que os encarnados pagaram pelo guarda-redes. Nesse ponto, não há valores oficiais, mas terá sido menos de um milhão de euros.

Na semana passada, o presidente do clube de Vila do Conde explicou que a Gestifute de Jorge Mendes tem uma parte dessa fatia destinada ao Rio Ave.

«Temos 50 por cento dos direitos económicos do jogador e, dessa parte, 30 por cento é nossa e 20 da Gestifute», confirmou António Silva Campos, citado pela agência Lusa.

O Rio Ave fala em direitos económicos, o Benfica em mais-valias, mas na prática, como a transferência de Ederson para a Luz se fez por um montante relativamente baixo, a diferença não será muito relevante.