«Mato ou morro. Temos de trabalhar desta forma.» Estas terão sido, alegadamente, as palavras do árbitro, Francisco Ferreira, para o médico do F.C. Porto, Nélson Puga, no final do encontro entre a equipa portista e o Alverca. Palavras que levaram Pinto da Costa e o responsável clínico até à comunicação social para demonstrarem o seu desagrado.  
 
Nélson Puga explicou que se dirigiu de forma «informal e serena» ao árbitro, dando-lhe conta de que os cartões amarelos mostrados durante a partida tinham sido exagerados e que vão ser analisados pelas imagens televisivas. O presidente portista mostrou-se irritado com a situação e apelou para que o Conselho de Justiça tome medidas: «O futebol não é uma guerra. Por isso o que é que o árbitro queria dizer com aquelas palavras? Só tenho uma interpretação: Ou mato o F.C. Porto ou morro.» Pinto da Costa exigiu que seja instaurado um inquérito, acrescentando que os clubes não têm de «sustentar a Liga, que ganha muito dinheiro com as multas».