Verdadeiramente histórico: o Leicester foi vencer por 3-1 ao terreno do Manchester City e aumentou para seis os pontos de vantagem na liderança da liga inglesa.
Tão incrível como o resultado, aliás, foi a superioridade do Leiester, que ficou a dever a si mesmo um resultado mais volumoso: quem não viu o jogo até pode pensar que há aqui algum exagero, mas não, a formação de Claudio Ranieri falhou vários golos.
A vitória começou a ser construída logo aos três minutos, de resto: na sequência de uma bola parada, Robert Huth abriu o marcador para o Leicester.
O central alemão havia de ser uma das figuras do jogo, ele que foi brilhante na marcação a Kun Aguero e ainda bisou, já no segundo tempo, novamente na sequência de uma bola parada: desta vez, porém, parece fazê-lo depois de uma falta sobre Demichelis.
Ora por falar em Demichelis, convém desde já referir que o argentino foi o espelho do desnorte do Manchester City: falhou no primeiro golo, falhou no terceiro golo (ainda que possa haver falta) e falhou muito no segundo golo, sendo completamente ultrapassado Riyad Mahrez, que lhe deu um nó cego antes de atirar para o fundo da baliza.
O golo de Mahrez - uma das figuras deste Leicester - aconteceu aos 48 minutos, o que traz a curiosidade do Leicester ter marcado aos três minutos do primeiro tempo e aos três minutos do segundo tempo.
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Pelo meio David Silva ficou muito perto de marcar, mas Kasper Schemeichel defendeu, e Zabaleta foi carregado em falta da cima da linha de grande área: ficaram dúvidas se era penálti ou não, mas mesmo as imagens televisivas não tiraram todas as dúvidas.
Foi um lance capital.
O Leicester, no entanto, também ficou perto de marcar, quando Vardy cruzou para Okazaki falhar o desvio para golo por centímetros.
O mesmo Vardy, na segunda parte, ameaçou marcar num remate que Joe Hart defendeu e num tiraço às malhas laterais, sendo que pelo meio ainda serviu Okazaki para nova ocasião clara de golo.
O Manchester City, na segunda parte, só tinha ameaçado num cabeceamento do ex-portista Fernando, que substituíra Yaya Touré no início da segunda parte. Um bocado contra a corrente do jogo, reduziu por Kun Aguero, aos 87 minutos, na sequência de uma jogada em que o argentino sai de fora de jogo.
Já não chegou para evitar a derrota, em mais uma demonstração de classe e força do Leicester: é cada vez mais líder da liga inglesa e vai avisando que é para ser levado a sério.
Encantador, não é?
