A associação representativa das agências de viagens congratulou-se esta quinta-feira com a decisão do governo de reduzir o número das regiões de turismo das actuais 19 para cinco.

Em comunicado, a Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) salienta que o diploma aprovado na quarta-feira em Conselho de Ministros vem no sentido da posição já defendida por esta entidade em 2006 e reafirmada na semana passada, durante o seu congresso anual.

«Este diploma vem dar resposta àquela que foi a primeira conclusão do Congresso Nacional da APAVT do ano passado, nos Açores», recorda o presidente da associação, João Passos, citado no comunicado pela «Lusa».

«Apesar de nos congratularmos com a decisão do Governo, não conhecemos ainda o texto do diploma na íntegra pelo que nos reservamos uma posição definitiva para quando a ele tivermos acesso», acrescenta ainda João Passos.

Nos Açores, a APAVT considerou que Portugal é um destino turístico uno e sem particularidades relevantes, no contexto internacional, em relação ao seu todo e que os recursos não são ilimitados, impondo-se, por isso, a sua racionalização.

«A promoção de Portugal padece do excesso de organismos e entidades envolvidas neste processo, com a consequente perda de eficácia e desaproveitamento de recursos», acrescentava ainda a associação, no documento final aprovado no Congresso de 2006.

Por isso, a APAVT defendia «a redução do número de Regiões de Turismo e a integração das competências destas com as Agências Regionais de Promoção Turística».

O governo aprovou a redução de 19 para cinco regiões de turismo, coincidentes com as regiões administrativas, que o ministro da Economia, Manuel Pinho, apresentou como «um esforço de racionalização».

Passam-se, assim, para cinco regiões, Norte, Centro, Lisboa, Alentejo e Algarve, havendo ainda uma aposta prioritária noutras cinco zonas do país com potencial turístico: Alqueva, Litoral Alentejano, Região Oeste, Douro e Serra da Estrela.