O Benfica viu nesta segunda-feira serem recusados, na 8ª Vara do Tribunal Cível de Lisboa, os seis pontos que faziam parte da providência cautelar apresentada pelo sócio Jorge do Carmo Lopes com vista à anulação das deliberações da Assembleia Geral de 28 de Setembro, onde foi aprovada a construção do novo estádio. 

A juíza do caso ouviu nesta segunda-feira as alegações finais de João Correia, advogado do Benfica, e de Fernando Pilão, representante do sócio que interpôs a providência cautelar, recusando, no final, as pretensões do associado benfiquista. 

João Salgado, chefe de gabinete da presidência do Benfica e uma das testemunhas de defesa chamada pelo clube, mostrou-se, naturalmente, satisfeito com o veredicto. «Não esperávamos outra decisão e por isso continuámos normalmente com as obras», explicou aquele responsável. «Estávamos certos da justeza das nossas posições, embora nestes casos haja sempre uma dúvida», acrescentou. 

Fica, assim, encerrado um processo que tinha já sido precedido por duas longas sessões para ouvir as testemunhas de um e outro lado. A decisão chega depois de a juíza ter solicitado ao clube da Luz vários documentos, entre eles, o estudo de viabilidade económica realizado pelo BES e um comprovativo da participação da Câmara Municipal de Lisboa no projecto de construção do novo estádio.