O Sporting encerrou o estágio de pré-época na Suíça com vitória por 4-1 ante o Stade Lausanne. O cancelamento do duelo ante os turcos do Fenerbahçe ditou mudança radical na equipa em relação aos testes anteriores. Uma maior visão, na prática, da forma, capacidade e entrosamento de alguns jogadores não tão utilizados.

Face à derrota ante o Neuchâtel (2-1) e vitória com o Nice (1-0), houve oito caras novas no onze. Maximiano entrou para a baliza, Bruno Gaspar e Jonathan juntaram-se à inédita parelha de centrais Marcelo-Mathieu. Daí para a frente, só Matheus Pereira resistiu, com Jovane e Castaignos a completarem o trio da frente. Palhinha e Mattheus Oliveira, no meio, tiveram Geraldes a orquestrar mais à frente.

Defesa com pouco trabalho e ataque com apetite de golo. Sentido de aproveitamento da oportunidade, no fundo, para quem tenta impor-se em definitivo no leão. Foi assim. Muito mais na primeira parte do que na segunda.

Regressos e juventude a aproveitar

O Stade Lausanne nunca seria o Fenerbahçe que a equipa técnica do Sporting quereria para aumentar o grau de dificuldade na pré-época. Mas nem por isso houve falta de empenho frente à equipa da terceira divisão suíça.

Minuto dois, primeira ocasião. Golo. Castaignos justificou a chamada e fez o 1-0 após combinação com Matheus Pereira.

Mas figura de proa nos primeiros 45 minutos seria Francisco Geraldes. Equilibrou o meio campo e deixou toque de classe no 2-0. Minuto 14, belo golo num remate de pé esquerdo em vólei, após soltar-se da marcação.

FICHA E FILME DO JOGO

Mais tarde (37m), o médio português assistiu Jovane Cabral com primor para o 4-0. O extremo, isolado, não falhou perante Sahingoz. Pelo meio, Bruno Gaspar, em combinação com Matheus Pereira, cruzou para o desvio de Mattheus Oliveira: 3-0 no marcador aos 25 minutos.

As combinações – quase todas – ao primeiro toque nos golos foram nota da execução de processos de uma equipa a procurar consistência no 4x3x3. E os homens que participaram nos golos foram mesmo os de maior destaque.

É que lá atrás, na defesa, só um remate de Ndongo, na cara de Maximiano, assustou os leões. Antes de um dos poucos erros, em cima do intervalo, ditar o 4-1 após canto: o Sporting defendeu à zona e Matri, com impulso, desviou ao primeiro poste.

Mudou o lado e o ritmo

Para a segunda parte, Salin, Domingos Duarte, Demiral, Piccini, Jefferson, Misic, Wendel, Lumor, Raphinha e Montero. Mais tarde, Bruno César rendeu Castaignos.

Mas o figurino do jogo seria bem diferente. Desde a intensidade ao aproveitamento do leão. Em certos momentos, os suíços até tiveram alguma liberdade ao ataque.

O Sporting foi depois em crescendo até ao apito final e Demiral, de cabeça a livre de Jefferson, atirou ao poste. A melhor oportunidade para a mão cheia que não surgiu.

Num jogo à porta fechada, ainda não houve espaço nem tempo para o reforço Nani. O Sporting regressa a Portugal esta terça-feira.

Como começou o Sporting (4x3x3):

Sporting para a segunda parte:

Entrada de Bruno César por Castaignos (61m) colocou Montero na frente e o brasileiro ao meio, com Lumor a passar para o flanco esquerdo