A Boavista, Futebol, SAD reagiu esta tarde, em comunicado, à suspensão preventiva de Glauber e à instauração de um processo disciplinar ao brasileiro, por alegada existência de nandrolona nas amostras de líquido orgânico recolhidas no jogo Santa Clara-Boavista. 

«No momento dessa partida, seguia esta SAD na liderança da I Liga e sabia que, de acordo com os regulamentos, que iria haver controlo anti-doping na mesma», refere a SAD boavisteira, acrescentando que «a equipa de futebol já foi controlada em 17 dos 19 jogos desta época» e que «Glauber já havia sido controlado por mais duas vezes, nada tendo acusado». 

Partindo do pressuposto de que, face a todos estes factos e às notícias sobre outros casos, «não fazia qualquer sentido que, quer o Departamento Médico, quer o jogador, procedessem de forma ilegítima», a SAD refere ainda que devia «gerar-se a nulidade das referidas análises», uma vez que houve um parecer de um perito que indicou que não era possível «determinar com rigor o resultado da análise e da contra-análise». 

O Boavista considera, portanto, inaceitável que o LABD tenha insistido «naquilo que o nosso perito considera errado, enviando para a FPF os resultados que entendeu legitimar, dando origem à suspensão preventiva do atleta e correspondente processo disciplinar». 

Assim sendo, «reagirá esta SAD, nas instâncias próprias, contra esta situação, que coloca gravemente em causa a imagem do nosso atleta e afecta desportivamente esta SAD». Sobre esta caso, o Boavista considera «lamentável que surjam nomes e casos públicos de atletas antes da realização de todos os exames necessários» e mostra-se «publicamente solidária com Glauber».