Jaime Pacheco renovou por dois anos o vínculo que o ligava ao Boavista até final da presente temporada. A prorrogação do contrato do treinador foi anunciada por João Loureiro no jantar de comemoração do 97º aniversário do clube do Bessa, que decorreu no Casino Solverde, em Espinho.
O novo acordo foi conseguido na terça-feira à noite, num jantar entre Pacheco e João Loureiro que o Maisfutebol anunciou atempadamente, e veio terminar com algumas dúvidas em relação ao futuro do técnico. Chegou a falar-se do interesse concreto do Sporting, mas é agora seguro que Jaime Pacheco permanecerá no Bessa.
«Quero continuar a construir com ele o futuro do Boavista», justificou o presidente axadrezado, enquanto se dirigia directamente ao treinador. «Gosto de si como técnico de futebol e como homem», confessou, mostrando-se igualmente «orgulhoso com a equipa de futebol, que apresenta uma forte união e uma vontade férrea»
Num âmbito menos mediático, mas igualmente fundamental para os próximos anos da vida do Boavista, João Loureiro anunciou que o capital da SAD será aumentado em Janeiro ou Fevereiro e que a nova bancada poente do estádio do Bessa ficará pronta dentro de seis meses. Na parte final do discurso, deixou ainda «uma palavra de apreço» para Armando Vara, que abandonou recentemente o Governo.
Jaime Pacheco: «Sinto-me bem no Boavista»
«É com muito orgulho e felicidade que vou continuar neste clube», referiu Jaime Pacheco depois de escutar as palavras de João Loureiro. «Sinto-me muito bem a representar o Boavista, agrada-me o presidente e os associados, que depositam enorme confiança no meu trabalho», prosseguiu, garantindo que são estes factores que o «obrigam a permanecer de corpo e alma» no Bessa. Mesmo usufruindo de condições financeiras que poderiam ser melhores noutras paragens. «O processo de renovação foi bastante fácil precisamente porque o lado material foi sempre colocado de lado», explicou.
Sobre o momento que a equipa que dirige está a atravessar, Pacheco mostrou-se ambicioso. «Gostaria de acabar a época ao mesmo nível. Não é uma fasquia elevada, porque o clube tem conseguido manter-se junto dos três grandes».
