Eusébio soube pelo Maisfutebol da infeliz notícia. Na Suíça, recordou aquele que foi o seu último treinador em Portugal, alguém que «deixa obra».

Meirim e Eusébio cruzaram-se em Aveiro apenas por quatro dias. «Eu ia para cima às sextas-feiras e ele acabara de entrar no clube na última semana que por lá passei. Treinámos dois dias e joguei meia parte no domingo seguinte». O melhor jogador de sempre do futebol português recorda-se do nome do adversário, mas não do resultado. «Jogámos com o Sp. Braga e creio que perdemos...».

Na segunda-feira seguinte, Eusébio partiu para os Estados Unidos. «Tinha de ir tratar da minha vida». De Meirim guardou a imagem de «alguém que sabia o que fazia, um treinador que deixa obra no futebol português e marca um período».

Meirim era alguém com quem mantinha «boas relações» e que encontrava «com agrado». Até por isso, Eusébio faz questão de enviar «sentidos pêsames» à família do falecido treinador. «É mais um homem do futebol português que parte», lamenta.