FC PORTO:

Felipe: o par do eixo da defesa, Diogo Leite, está longe de ser o habitual e Conceição já vai criando rotinas entre eles nesta fase de pré-época. Ao lado do jovem português, afirmou-se com plena segurança, conselho e entrosamento defensivo, numa noite sem grandes erros dos dragões na retaguarda.

Sérgio Oliveira: se tinha mostrado grande evolução e afirmação definitiva na equipa do FC Porto na época passada, o início desta não fica atrás. É certo que ainda há Danilo Pereira de fora, por lesão, mas o número 27 dá credenciais na organização e transporte de jogo e raça sem bola a defender, na recuperação de bola. Quase marcou de cabeça e enviou um livre ao poste. Venha a competição oficial para dizer e dar mais.

Tiquinho Soares: foi suplente, mas mostrou mais sentido de baliza nos 45 minutos da segunda parte do que o colega que rendera, Aboubakar. Dois em um numa soberana oportunidade à hora de jogo, negada por Dubravka e depois pelo poste. Procurou e apoiou com linhas de passe longe da área e, já nesta, obrigou a trabalhos à defensiva inglesa.

FC Porto-Newcastle, 0-0 (crónica)

Óliver: jogou menos de meia hora mas aprumou a capacidade atacante do FC Porto, numa altura de maior ataque à baliza do Newcastle. É notório que é dos jogadores dos azuis e brancos com mais gosto em ter a bola no pé e organizar jogo. Deixa argumentos para ser opção regular.

Corona: entrou para a segunda parte e saiu aos 85 minutos para que todos jogassem. O mexicano entrou com irreverência, vontade e mexeu com o ataque portista.

NEWCASTLE:

Dubravka: parou quase tudo o que pôde e quando a bola estava fora do seu alcance, havia os colegas, a trave ou o poste. Exibição assinalável do guardião eslovaco no Dragão. Muito a ele se deve o 0-0.

Matt Ritchie: o pequenino escocês criou algum perigo pelo flanco direito do Newcastle. Mostrou pormenores de qualidade e foi dos elementos mais ativos a tentar materializar algo no ataque.

Clark: a defensiva do Newcastle teve muito trabalho para parar as investidas do FC Porto, mas também competência e atenção como receita para as anular. O central dos «Magpies» esteve em bom plano, sobretudo com cortes cruciais a cantos e cruzamentos.