O prospeto do empréstimo obrigacionista que o Benfica acaba de lançar contém informação relativa a alguns dos reforços recrutados nas últimas semanas, nomeadamente os sul-americanos Nico Castillo, Germán Conti e Facundo Ferreyra.

Castillo, avançado chileno contratado ao Pumas, do México, implicou o investimento mais avolumado: 7,879 milhões de euros. Conti, central recrutado ao Colón, custou 4,721 milhões de euros.

Estes valores incluem a compra dos direitos, encargos com os serviços de intermediação e o efeito da atualização financeira tendo em consideração os planos de pagamento estipulados.

Nesse sentido, Facundo Ferreyra ainda implicou um investimento de 4,089 milhões de euros, embora estivesse em final de contrato com o Shakhtar Donetsk. Um valor justificado precisamente com serviços de intermediação e ainda o prémio de assinatura.

O Benfica informa ainda que desde o início do segundo semestre do exercício 2017/18 (janeiro, portanto), até à data do prospeto do empréstimo obrigacionista (28 de junho), o investimento no plantel ascende a 21,131 milhões de euros.

No que diz respeito a vendas, o documento fala num montante de 19,948 milhões de euros.

Destaque aqui para a transferência de João Carvalho para o Nottingham Forest, por 15 milhões de euros, «que gerou um ganho de €12.624 milhares, após dedução: (i) de gastos com serviços de intermediação e (ii) do efeito da atualização financeira tendo em consideração os planos de recebimento e pagamento estipulados».

As «águias» ficaram ainda com direito a 25 por cento de uma eventual mais-valia de uma futura transferência do médio ofensivo.

A transferência de André Horta para o Los Angeles FC (o negócio é feito com a Major League Soccer), foi concluída pelo montante de 5,285 milhões de euros, mas gerou um ganho de 4,653 milhões.

Neste caso o Benfica ficou com 35 por cento da eventual mais-valia de uma futura transferência.