Nos últimos meses de 2001 tem-se assistido a um frenesi constante para a adaptação das massas ao euro, a moeda que vai começar a pesar nos bolsos dos cidadãos de 12 países da União Europeia.
Quando Portugal se apresta para começar a contar os mesmos trocos que espanhóis, franceses, alemães, entre outros, importa ter atenção a algumas datas que fizeram e vão continuar a fazer parte do nosso dia-a-dia, pelos menos até que o escudo seja totalmente relegado às estantes de um museu ou às sagradas cadernetas dos coleccionadores.
1 de Outubro de 2001: Os bancos receberam as novas notas e a dupla fixação de preços tornou-se obrigatória em todas as transacções. A maioria dos bancos começou a denominar, definitivamente, as contas dos seus clientes em euros.
1 de Dezembro de 2001: Os retalhistas começaram a receber as novas moedas, em conjuntos de 720 unidades, no valor de 50 contos. O prazo começa a apertar e começa a crescer o medo de intrujices. As pessoas apercebem-se que vão ter mesmo de habituar-se à nova moeda.
17 de Dezembro de 2001: O público em geral passou a ter acesso às moedas do euro, os famosos kits, que foram distribuídos pelos bancos em conjuntos de 34 exemplares, no valor de 2 contos.
31 de Dezembro de 2001: Adeus escudo. Uma data para recordar. É o último dia em que poderá passar cheques na «nossa» moeda. Portugal nunca mais será o mesmo.
1 de Janeiro de 2002: Entrada em circulação do euro (notas e moedas). Só metade das caixas multibanco dão euros, as outras vão demorar mais quatro ou cinco dias para satisfazer os curiosos portugueses. A diferença está nos autocolantes com a designação euro (fundo amarelo e letras a azul) que serão colados no exterior das máquinas
28 de Janeiro de 2002: Fim da dupla circulação de moedas. Agora sim, adeus escudo, até sempre.
1 de Março de 2002: O euro é a única moeda a circular em Portugal. O escudo deixa de ser válido nas transacções correntes. Abre-se uma nova página na história nacional.
31 de Março de 2002: É o último dia em que pode trocar, nos bancos, notas e moedas de escudo sem custos.
30 de Junho de 2002: A partir deste dia, os bancos e outras instituições de crédito deixam de trocar escudos por euros.
31 de Dezembro de 2002: O Banco de Portugal deixa de trocar moedas de escudos por euros. As notas poderão ser trocadas nos próximos 20 anos, até 28 de Fevereiro de 2022.
