Glauber tem sido o reforço do Boavista para esta época que tem evidenciado mais potencialidades para ser titular. Jaime Pacheco tem apostado muito nele e já disse que para o jogo com o F.C. Porto aquele que irá substituir o lugar que era de Rui Bento na temporada passada será o brasileiro, ou Braíma ou Gouveia. 

Apesar de ter sido o mais utilizado entre os três na pré-época, o jogador ex-Paços de Ferreira diz que «para já todos têm as mesmas possibilidades, porque têm treinado da mesma forma». Diz estar «tranquilo», mas confessa-se «ansioso» por começar a jogar «a sério», dado que o embate com os portistas será o primeiro de cariz oficial este ano. O treinador ainda não disse no balneário quem vai jogar, mas Glauber já diz que se jogar vai fazê-lo «de forma aguerrida» e «disposto a dar o litro», mas se for outro «com certeza vai dar conta do recado». 

Para além do cariz especial sempre existente num desafio entre Boavista e F.C. Porto, o brasileiro poderá ainda usufruir de um reencontro muito especial com Rafael, seu ex-colega no Paços de Ferreira. «É, sem dúvida, um dos grandes jogadores do futebol português e é com admiração que vejo o que está a conseguir fazer no Porto. Está inserido num plantel com excelentes jogadores, mas tem conseguido impor-se na equipa titular, o que evidencia o seu valor», elogia. 

Nos últimos dias «não houve oportunidade para falar» sobre o jogo de sábado, mas, «apesar de respeitar muito o Rafael, como grande amigo e homem», Glauber diz que «em boa verdade dentro de campo o mais importante é honrar a camisola». 

O brasileiro considera que o F.C. Porto «é uma equipa poderosa», pelo que «a derrota com o Barry Town não é parâmetro para medir o valor». Na sua perspectiva, a postura do Boavista tem de ser só uma: «Vamos entrar em campo precavidos, mas com vontade de lutar de igual para igual. Toda a gente continua a falar nos três grandes, mas se chegámos até aqui é porque temos valor».