Rui Neves

O experiente defesa foi o jogador mais activo em campo. Com pouco trabalho no lado esquerdo da defesa, visto que o Salgueiros mostrou sempre preferência pelo flanco contrário, Rui Neves não se deixou ficar preso à sua posição e procurou sempre ajudar a equipa noutros sectores. Além de cobrir toda a ala esquerda no apoio a Paulo Ferreira, procurou o centro onde surgiu muitas vezes a desiquilibrar e a ganhar bolas para a sua equipa. No segundo tempo, quase surpreendeu Jorge Silva com um remate bem colocado junto ao poste direito. 

João Pedro

Incansável na procura do golo. Foi o jogador mais adiantado do Salgueiros e jogou livre na frente apoiado por Ramos, Marco Cláudio e Basílio. Procurou estar sempre junto da bola e quando a tinha na sua posse procurava de imediato o caminho mais curto para a baliza de Luís Vasco. Tentou tudo. Pela esquerda, pela direita e pelo centro. Chegou a comemorar um golo antes de reparar que o árbitro auxiliar tinha a bandeirola levantada a assinalar a sua posição irregular. Não desistiu e não permitiu que, até final, a vitória do Estrela fosse uma certeza. 

Lázaro

Jogou à frente da defesa do Estrela e poucos foram os que conseguiram passar por ele. No centro do terreno, obrigou sempre os avançados do Salgueiros a procurarem os flancos para fugirem à sua impiedosa marcação. Foi a referência de toda a equipa de Carlos Brito. Quando o capitão do Estrela subia, arrastava a defesa atrás de si e esteve sempre disponível para colaborar com os avançados. Sorrateiramente, ganhou inúmeras bolas quando o Salgueiros procurava sair para o ataque. 

Salgueiros cem por cento nacional

Começar um jogo com onze portugueses começa a ser raro nos jogos da I liga. Vítor Manuel conseguiu-o, relegando cinco estrangeiros para a condição de suplentes. No segundo tempo, quando a sua equipa já tinha esgotado todas as soluções, lá teve que chamar três estrangeiros para experimentar novas opções.