A vitória sobre o Belenenses enquadrou-se numa das mais fáceis obtidas pelo F.C. Porto este campeonato. Para José Mourinho tudo correu bem, tendo até tempo para fazer rotatividade de jogadores, pensando no jogo da próxima terça-feira, com o Manchester United.

Nesta perspectiva, o jogo não se tratou de um mero ensaio, uma vez que «o campeonato também é uma coisa muito séria», embora tenha permitido aliar a gestão do plantel a uma vitória confortável. «Quando faço a rotatividade não faço com risco, mas com consciência e confiança nos jogadores, pela mentalidade deles. Por isso, mais do que qualquer pessoa são os jogadores que estão de parabéns, pois conseguiram ser serenos pela forma como entraram no jogo e até ao primeiro golo, pois sabiam que ia ser o mais complicado de alcançar. Foram serenos, souberam mudar o ritmo e intensidade do jogo. Ao intervalo disse-lhes que não queria gerir o 1-0 e ir à procura do jogo. Houve mais espaço para jogar, marcaram golos, criaram espaços para jogar e geriram o esforço para terça-feira», abordou.

Sobre a actuação de Ricardo Costa, premiada com um golo, o técnico salientou que não se trata de um jogador para entrar no «onze», mas que continua a dar excelentes sinais: «Entrou apenas no sistema de rotação. O meu objectivo era jogar com ele a lateral-esquerdo na primeira parte e no intervalo metia o Nuno Valente e tirava o Paulo Ferreira, com o Ricardo a ir para lateral-direito. Só que, como tinha uma substituição forçada na primeira parte, tive de esperar. É um jogador que está sempre lá, seja a lateral-direito, defesa esquerdo ou a central. Em jogos pequenos, jogos grandes, final de Sevilha, Real Madrid, Belenenses, Vilafranquense».

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