Luís Campos está satisfeito com o plantel de que dispõe. As enormes mudanças que ocorreram em relação à equipa que o Gil Vicente tinha na época passada não o assustam: «Tivemos que proceder a grandes transformações, sobretudo do meio-campo para a frente, onde só restou o Casquilha. Na defesa, pouco mudou, só o Bessa saiu para o Guimarães. Mas tivemos que construir um plantel quase todo ele novo». 

O técnico dos gilistas recorda que tal mudança não foi fácil: «A equipa do ano passado, apesar de ter tido tantos problemas em permanecer na I Liga, fez 27 pontos na segunda volta e tinha grandes valores. Tivemos que colmatar uma série de perdas. Tive, sobretudo, a preocupação de garantir dois jogadores para cada posição, com a particularidade de esses jogadores terem valias muito semelhantes, o que aumenta o espírito de competitividade dentro do plantel, uma competitividade sadia, com a qual só temos a ganhar». 

Apesar de tantos elementos novos, Luís Campos reforça a importância de existirem no plantel do Gil «quatro ou cinco jogadores que já estão nesta casa há alguns anos e asseguram uma certa mística, uma certa alma à equipa».