O Anderlecht bateu o Real Madrid com dois golos no final do jogo e trocou a última posição do Grupo D da segunda fase da Liga dos Campeões com a Lazio, impedindo, desta forma, que os merengues chegassem aos quartos-de-final sem derrotas. É verdade que Vicente del Bosque, já com o primeiro lugar assegurado, prescindiu dos seus principais jogadores e deu oportunidade aos menos utilizados.
Da equipa que bateu o mesmo Anderlecht por 4-1 em Dezembro passado, jogaram apenas cinco jogadores. O Anderlecht, por seu lado, já sem hipóteses de chegar aos quartos-de-final, também teve espaço para fazer algumas experiências. Com este cenário, as duas equipas deixaram o jogo correr sem procurar grandes mudanças de velocidade. Só nos derradeiros minutos é que o Estádio Rei Balduíno conheceu alguns momentos de emoção.
Após uma jogada de bom entendimento entre Goor e Radzinski, Dindane, que tinha entrado em campo dois minutos antes, isolou-se na esquerda, onde já não estava Roberto Carlos, e bateu Casillas sem grande dificuldade. O Real procurou reagir de imediato, mas foram os belgas que voltaram a marcar, quatro minutos depois, na sequência de uma jogada de insistência de Goor.
Curiosamente, manteve-se a tradição. O Real Madrid não vence, nem marca golos em solo belga desde 1961.
Estádio Rei Balduíno, em Bruxelas
Árbitro: Alain Sars (França)
ANDERLECHT: Milojevic; Ilic, De Boeck, Doll e Van Diemen; Goor; Baseggio, Stoica (Dindane, 83m) e Hasi (Vanderhaeghe, 75m); Radzinski e Youla (Koller, 70m).
REAL MADRID: Casillas; Salgado, Geremi, Sanchis (Ruben Gonzalez, 87m) e Roberto Carlos (Solari, 70m); Helguera, Celades, Rivera e Sávio; Morientes (Tote, 62m) e Munitis.
Ao intervalo: 0-0.
Marcadores: Dindane (85m) e Goor (89m).
Disciplina: cartão amarelo a Doll (44m), De Boeck (74m) e Solari (76m).
Resultado final: 2-0.
