Rafael e Glauber são os homens de quem se fala em Paços de Ferreira. Nos últimos dias, notícias apontavam para uma possível transferência de ambos para o Boavista, mas mais recentemente foi levantada uma outra hipótese que direcciona Rafael para as Antas. 

Após o encontro com o Vitória de Guimarães, que os pacenses perderam por 1-0, ambos os jogadores foram muito solicitados pelos jornalistas. No entanto, ficou patente a indefinição que ainda rodeia estas duas situações. Glauber sublinhou, repetidamente, que ainda não sabe qual será o seu futuro, mas não desmentiu uma possível transferência para o Bessa: «Se for bom para mim e para a minha família, por que não? Sou profissional de futebol, tenho que ver o que é melhor para mim». 

Questionado sobre um acordo já existente entre Paços e Boavista, Glauber remeteu a questão para os responsáveis dos dois clubes, mas confessou que veria «com bons olhos» um ingresso no Bessa. 

Rafael explica tudo para a semana 

Já o caso de Rafael parece ter contornos um pouco mais complexos. Hernâni Silva, o presidente do Paços, insiste em falar de um acordo que já fez com o Boavista, mas o facor F.C. Porto levanta muitos pontos de interrogação. Para já, o brasileiro não quer abrir o jogo: «Não vou falar nada sobre isso agora. É um assunto que tenho que guardar para mim por enquanto. Daqui a alguns dias, talvez já esta semana, prometo contar tudo», referiu, à saída do Estádio da Mata Real. 

Curiosa é a posição do presidente do Paços, Hernâni Silva. No final do jogo, voltou a falar sobre este caso e insistiu na questão do pré-acordo com o Boavista: «O que eu sei é que fiz um acordo com o Boavista para a venda do Glauber e do Rafael. Não vale a pena esconder mais isso. Se há um contrato com o Porto, eu desconheço. Só sei o que li nos jornais. Se calhar até, mas se há, não conheço...» 

Hernâni Silva reforçou a ideia de que primeiro estará sempre a vontade dos jogadores: «Os jogadores é que sabem para onde vão. O acordo que existe com o Boavista não é ainda um contrato. Não está nada assinado. Se quiserem ir para outro clube, não é o presidente do Paços que os vai impedir».