Fernando Santos comentou esta quinta-feira as actuações de alguns do seus jogadores, com incidência em Rochemback, que tem sido um dos jogadores mais influentes, e outras caras novas, como Liedson, Silva e Polga.

Sobre o ex-boavisteiro, o técnico mostrou não concordar com algumas críticas que lhe são feitas. «Não acho justo. Tem caracterísiticas próprias e leva grande desgaste aos defesas. Cobra-se de mais porque ele não tem feito golos. Sabemos que os avançados vivem disso, mas temos que olhar para o que conseguiu fazer em termos de jogo», disse.

Quanto Liedson e Polga, lembrou os jornalistas que é preciso tempo: «É, claramente, um jogador em adaptação. Tem pormenores interessantes, mas tal como do Polga aqui há algum tempo, vocês [jornalistas] diziam-me que ele não tinha lugar. As coisas têm o seu tempo e são diferentes para um jogador que já cá está e para outro que está a chegar. Temos de lhe dar esse tempo sob pena de as coisas correrem mal e não podermos aproveitar o potencial dos jogadores.»

Equipa não está dependente de Rochemback

Fábio Rochemback é um caso diferente. Parece já ter-se adaptado ao grupo e ganhou até um lugar de destaque. Fernando Santos recusa a ideia de que a equipa comece a ficar dependente dele: «Espero que não haja dependência e que a equipa jogue no seu todo. O Sporting tem 28 jogadores e não pode depender dele. Aliás, para ele jogar bem, o Custódio tem de jogar bem atrás e outros também. Ninguém faz tudo sozinho.»

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