Bruno de Carvalho disse que o Sporting tinha um acordo de preferência sobre o argelino Ghilas, reforço do FC Porto, mas fala num acordo «mal feito». E também em má fé do Moreirense.

Este é um processo que vem da anterior direção leonina, associado à cedência de Chula. «Pude ler esse acordo, dava direito de preferência ao Sproting na compra de Ghilas. Em primeiro lugar esse acordo estava mal feito. Infelizmente o Sporting preceaveu-se mal. Precisava da anuência do jogador e não estava precavida uma situação fundamental. Pressupunha, não que estivesses escrito, mas pressupunha a cláusula de rescisão, que seria o valor máximo por que o jogador queria sair, que era de três milhões», começou por explicar o presidente do Sporting.

«Nós quando chegámos fomos claros que queríamos falar com o jogador. O que aconteceu é que quando chega o pedido por parte do Moreirense o jogador já tinha acertado tudo com outro clube. Isto não é um acordo de preferência, é má fé. Se eu deixo o jogador negociar tudo e já ter a cabeça noutro clube, não há direito de preferência», prossegue.

«Se andaram a mudar cláusulas de rescisão deviam informar o Sporting. Se havia clubes interessados o Sporting teria que ser o primeiro a ser informado», insiste, contando assim o que aconteceu quando o Sporting manifestou interesse no jogador, mas perguntou como era, porque já era público o interesse do FC Porto: «Responderam imediatamente que o Ghilas queria ir para o FC Porto e lá foi ele a correr e a saltar. Isto não é um direito de preferência.»

«O Sporting não queria um jogador que não tivesse interesse em ir para o Sporting. Mas não vale a pena andarmos a enganar-nos uns aos outros, a fazer acordos, quando não é para cumprir», conclui.