A figura: César Peixoto

O maestro. Chamou a si as responsabilidades de tentar construir o jogo gilista. Não teve medo da responsabilidade, mesmo com o Gil em desvantagem e mostrou que ainda pode ser ele a ditar leis numa partida. Acabou por não marcar nenhum dos golos mas não ficaram grandes dúvidas. Sem ele, a vitória tinha ficado mais longe.

O momento: de ressalto em ressalto até ao golo

Minuto 68. Galvanizado pelo empate, o Gil acreditava na reviravolta. Yero, depois de ganhar nas alturas consegue fazer o que parecia impossível, ganhando todos os ressaltos até ao golo que lançou a festa no Cidade de Barcelos. Um lance de sorte como que a mostrar a Paulo Alves que as marés mudam e a sorte que outras vezes lhe falhou este ano ainda pode aparecer.

Outros destaques

Brito

Acabou por ser decisivo numa tarde em que teve de fazer de Hugo Vieira. Já tinha sido o elemento mais em destaque na primeira parte, com alguns raides interessantes que não tiveram o melhor seguimento. Depois deu o pontapé de saída na reviravolta com um golo a dois tempos.

João Vilela

Desde cedo no jogo que pareceu demasiado receoso, porventura nervoso. Longe, portanto, do que já mostrou no regresso ao Gil Vicente. O penalty desperdiçado com o nulo no marcador, foi apenas o sinal mais visível e a confirmação: não era a tarde de Vilela.

Wilson Eduardo

Começou na esquerda mas foi do lado oposto que foi feliz. Tirou a Académica do cinzentismo que foi a primeira metade com um remate de belo efeito, já perto do descanso, que não deu hipóteses a Murta. Bem marcado por Paulo Arantes, foi numa fuga a Luís Martins que fez a festa. Saiu cedo de mais do jogo, numa opção que se estranhou.

Rodrigo Galo

O homem das bolas paradas foi dos mais inconformados da Briosa. No regresso à casa que o lançou em Portugal, Rodrigo Galo foi homem para todas as missões, desbravando terreno, pensando o jogo e assumindo-se como elemento definidor. Acabou como lateral direito, onde cumpriu.