A precisar urgentemente de um balão de oxigénio, o horizonte do Gil Vicente não se adivinha propício para a retoma. Depois do soco no estômago diante da Académica, com o golo sofrido ao terceiro minuto dos descontos, olhar para o calendário gilista é sinónimo de novas dores para João de Deus.

O momento que o Gil Vicente atravessa é crítico. Ao arranque promissor na presente edição do campeonato português, tem-se seguido uma queda abrupta na classificação, assente no alheamento das balizas adversárias. As próximas três semanas são de intensidade elevada. Benfica, por duas vezes, Sp. Braga e Porto são os adversários dos gilistas.

A epopeia do Gil Vicente começa já este sábado, com a deslocação ao Estádio da Luz, a contar para a Taça da Liga. Com as contas do Grupo D já resolvidas, a viagem à capital serve apenas para cumprir calendário.

Segue-se novo confronto com o Benfica, o terceiro do mês depois de o Gil Vicente ter sucumbido na Taça de Portugal no Estádio da Luz. Desta feita será a contar para a 17ª jornada do campeonato.

Depois dos confrontos com o Benfica, o Gil Vicente desloca-se à pedreira para defrontar o Sp. Braga num sempre complicado dérbi minhoto. O encontro com os bracarenses está agendado para o fim de semana de 9 de fevereiro.

O ciclo infernal dos Gilistas termina com a recepção ao FC Porto, em meados de fevereiro. Quatro jogos de grande dificuldade no espaço de 21 dias. A equipa de João de Deus está há onze jogos sem ganhar, sendo que em nove desses jogos não marcou qualquer golo. João de Deus e o seu conjunto têm pela frente um ciclo de fogo pela frente.