António Fiúza, presidente do Gil Vicente, acredita que a sua equipa ainda poderá ter uma palavra a dizer nesta edição da Taça da Liga. Os barcelenses recebem o F.C. Porto no próximo sábado e, para qualquer um dos lados, será necessária uma vitória gorda e um tropeção do Nacional em Aveiro.

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«Matematicamente só o Beira-Mar não pode passar. Vamos trabalhar para poder fazer uma surpresa ao F.C. Porto e que o Beira-Mar ganhe ao Nacional. Sabemos que o Nacional tem vantagem e que o F.C. Porto tem outro potencial, mas vamos tentar», começou por dizer António Fiúza, à saída do Conselho dos Presidentes, onde tomou parte.

O líder dos gilistas sabe que só um triunfo expressivo sobre os dragões poderá dar esperanças de apuramento à sua equipa, mas não vira a cara à luta. «Uma vez que o F.C. Porto e Nacional jogaram ontem [quarta-feira], podem estar bastante cansados. Espero que o Beira-Mar ganhe ao Nacional e o Gil Vicente ao F.C. Porto. Se for por possível por mais de três golos, melhor, porque era o Gil a seguir em frente. Desde que vi um porco andar de bicicleta, tudo é possível. Um empate já era bom. Ganhar era ouro sobre azul», admitiu.

Fiúza frisou ainda que o F.C. Porto é «um clube amigo» e que a recepção será «de braços abertos». «Espero que os sócios dos dois clubes adiram para que possamos encher o Estádio Cidade de Barcelos, que é um dos mais bonitos de Portugal», referiu.

Por fim, o dirigente debruçou-se sobre o «Caso Mateus» que ainda corre nos tribunais. Primeiro brincou com o assunto: «Eu também tenho o Mateus em Barcelos, só que é branco...». Mas, posteriormente e mais a sério, deu conta da convicção de que o clube vai ganhar a causa.

«Infelizmente a justiça é pouco célere, mas estou confiante que até final da época as acções principais irão sair dos tribunais e será dada razão ao Gil Vicente. Não é novidade para ninguém que o que nos fizeram foi uma batota enorme. Muita água ainda vai correr sobre este caso», garantiu.