António Fiúza, o presidente do Gil Vicente, apareceu na sala de imprensa ao lado de Paulo Alves e começou por tomar o microfone ainda antes do treinador falar sobre o jogo. «O blackout começou por causa de uma péssima arbitragem e acho que até era melhor manter-se, mas enfim, decidimos terminar hoje e voltar a falar. Infelizmente fazemo-lo com outra péssima arbitragem», começou por dizer o dirigente.
A presença de António Fiúza na sala de imprensa prendia-se com este anúncio, que revelava assim a disponibilidade do clube para voltar a comunicar com o mundo, duas semanas depois de ter decretado o silêncio por causa da arbitragem da derrota em casa com o Boavista. Mas não foi só para fazer este anúncio que António Fiúza foi à sala de imprensa. «Foi uma grande encomenda de Paulo Paraty que hoje aqui se viu», adiantou.
«Ele sabia que o Carlos Carneiro e o Carlitos estavam à bica e viram o amarelo que os deixa de fora do próximo jogo com o Penafiel. Este ano há quatro equipas que vão descer e acho que, pelo que se tem visto em relação a estas más arbitragens, há uma premeditação para nos prejudicar. Mas enfim, o Gil Vicente é forte e vai continuar a existir. Deus é grande e o Gil Vicente não vai acabar. Até podemos dar um passo atrás, mas depois vamos dar dois em frente». Para terminar ainda se perguntou o que se passara com a saída de Ulisses Morais? «O Ulisses Morais é passado», disse. «O futuro é Paulo Alves e é com ele que vamos manter-nos na Liga».