A ameaça de exclusão das provas nacionais e europeias, que paira sobre o PAOK Salónica, esteve na origem de violentos desacatos naquela cidade grega, que levaram à intervenção das forças policiais antimotim e ao disparo de gás lacrimógeneo sobre a multidão. Nos incidentes, um elemento da polícia sofreu ferimentos ligeiros.
Os manifestantes, enfurecidos pela possível exclusão do PAOK da Liga grega e da Taça UEFA, por dívidas acumuladas, atiraram pedras à polícia de choque e incendiaram caixotes do lixo do centro da cidade.
A notícia de que o industrial Theodoros Angelopoulos não ia, ao contrário do que vinha sendo noticiado, assumir a gestão do clube foi a gota de água que desencadeou as manifestações. Com dívidas globais no valor de 20 milhões de euros, o PAOK tem de pagar 3 milhões até quarta-feira, para evitar a expulsão da Liga grega, cuja última edição concluiu no 6º lugar, apurando-se para a Taça UEFA.