Nuvens negras na permanência de Giovanni Trapattoni à frente da seleção irlandesa, depois da humilhação sofrida em casa, diante da Alemanha. Perante uma «mannschaft» na máxima força, durou meia minutos a resistência de uma Irlanda, parcialmente renovada, depois de ter sido, a larga distância, a equipa mais fraca do último Euro-2012.
A equipa comandada por Trap cedeu face a dois golos de Marco Reus, ainda antes do intervalo, e as facilidades para os homens de Joachim Löw eram tantas que este trocou Khedira pelo mais ofensivo Kroos, logo ao intervalo. Um bis de Kroos viria a fechar a contagem para os alemães, numa segunda parte de pesadelo para os adeptos da Irlanda, mas não sem antes Ozil, de penalty, e o veterano Klose, a passe de Muller, fazerem o marcador chegar a uma impensável meia dúzia.
Já com muitos adeptos em debandada, ou exprimindo a contestação aberta ao treinador italiano, o suplente Keogh marcou o golo de honra da sua equipa. Há dois anos, foi precisamente Keogh a marcar o primeiro golo na era Trap. E este poderá muito bem ter marcado o último. Quanto à Alemanha, segue tranquilamente na liderança, com um registo perfeito em três jogos, e uma superioridade que dificilmente será posta em causa até final da qualificação.
Classificação: Alemanha, 9 p/3 j; Suécia, 6/2; Irlanda, 3/2; Áustria, 1/2; Cazaquistão, 1/3; Ilhas Faroe, 0/2.