A norte-americana Hope Solo é, provavelmente, a guarda-redes mais famosa do mundo, e um dos rostos mais mediáticos do futebol feminino. O que não a impediu de se ver envolvida num imbróglio com a agência antidopagem norte-americana USADA, que a repreendeu publicamente pelo uso de um diurético que integra a lista de substâncias proibidas.

A história, contada pela Sports Illustrated, foi confirmada pela própria guarda-redes, que vai participar nos Jogos Olímpicos de Londres com a sua seleção, e explica o sucedido como um erro involuntário e de boa-fé. «Tomei um medicamento receitado pelo médico, para efeitos pré-menstruais, sem saber que havia um diurético na sua composição», esclareceu a atleta num comunicado difundido pela USADA. «Depois de ter sido informada deste facto, cooperei de imediato com a USADA e partilhei toda a informação necessária de forma a demonstrar que foi um erro genuíno e que o remédio em causa em nada alterou o meu rendimento», esclareceu ainda a jogadora, cuja sanção desportiva se ficou pela advertência.

A substância em causa, designada Canrenone, faz parte da lista de substâncias proibidas, tanto do comité olimpico como da FIFA, embora não tenha efeitos diretos no rendimento dos atletas. O controlo positivo de Hope Solo aconteceu a 15 de junho, antes de um jogo com a Suécia.