Com apenas 24 anos, Heldon já conseguiu a proeza de ficar na história do futebol cabo-verdiano. O avançado tem sido absolutamente decisivo na caminhada dos tubarões azuis, ao apontar golos importantes que confirmaram a primeira presença na Taça das Confederações Africanas e no play-off da zona de qualificação africana para o Mundial 2014 no Brasil.

Embora seja um elemento importante na estratégia de Pedro Martins, Heldon ainda não alcançou na Madeira o estatuto que carrega na seleção. Por isso, o objetivo mais próximo é transpor toda a motivação trazida pelos resultados históricos de Cabo Verde para o Caldeirão e somar vitórias rumo ao objetivo europeu.

«Vou transportar toda a alegria da seleção para o Marítimo(...) A época começou bem, ganhámos ao Benfica, não joguei a titular, mas entrei e consegui ajudar os meus colegas. Contra o FC Porto sabíamos que era um campo difícil, mas com o Olhanense já tivemos muitas oportunidades que não conseguimos marcar. Futuramente vamos conseguir concretizar e vencer», analisou o camisola dez dos insulares.

O próximo desafio dos insulares é fora de portas, em Setúbal, diante de um Vitória que alcançou o primeiro triunfo na última jornada, e logo com um resultado expressivo em Guimarães. Olhando para isto, Heldon não espera nenhum passeio à beira Sado, mas mantém a convicção nos três pontos.

«Vai ser um jogo muito difícil. O Setúbal está bem, fizeram um grande jogo conta o Guimarães, fora de casa, mas não vamos confiantes para trazer os três pontos. Penso que não há favoritos neste jogo. É 50% de hipóteses para cada lado», considerou o veloz avançado.