Hélton foi distinguido com o Dragão de Ouro para melhor atleta. Na hora dos agradecimentos, e mesmo antes de sentir o prémio nas mãos, o guarda-redes fez questão de lembrar o nome de Paulo Assunção. É até a segunda vez que o faz numa semana, e numa altura em que ainda não se sabe se o médio irá continuar ao serviço do F.C. Porto.
«O Vítor Baía sempre me ajudou muito aqui dentro, o Nuno também me apoia muito», começou por dizer. «Mas tenho que agradecer acima de tudo ao Paulo Assunção. É uma pessoa que por vezes passa despercida, mas é um grande amigo e que merece que se lhe dê mais atenção. Ajuda-me muito, fala muito comigo e tenho que lhe agradecer muito».
Sobre o Dragão de Ouro, sente-se hornado. «Sendo um jogador do F.C. Porto, e sendo um estrangeiro, é um privilégio receber o prémio. Por norma procuro dar cada vez mais, mas é óbvio após este prémio a responsabilidade aumenta». Se penso terminar a carreira no F.C. Porto? Por que não? Se for do agrado de todos, será com grande satisfação.
Ao contrário de Jesualdo Ferreira, por fim, Hélton diz que não trocava o Dragão de Ouro pela Champions. «A final da Liga dos Campeões é uma coisa que toda a gente deseja. Não se trata de uma troca, não pode ser uma troca. A Liga dos Campeões é um estímulo para trabalharmos cada dia e procurarmos chegar ao triunfo na competição».