Guus Hiddink pode vir a ser o sucessor de Luiz Felipe Scolari no comando técnico do Chelsea. É conhecida a boa relação entre Roman Abramovich, proprietário do clube londrino, e o técnico holandês, que se mostrou disponível.
«Devo dizer que é uma situação excepcional. Se fosse outro clube eu diria logo que não, mas o Chelsea é diferente, pois tenho boas relações com o clube e com o dono. Gostava de ajudar nesta situação, se puder», disse o técnico, em declarações à «Reuters».
Inicialmente o holandês tinha «fugido» ao assunto, mas agora mostrou-se disponível para conciliar o cargo de seleccionador da Rússia com o de técnico do Chelsea. «
Of course when Russia would play (World Cup qualifiers) I would go there to coach them during that (international window) as there won't be any (league) games during that time. «Quando a Rússia jogasse iria lá. Já fiz isto quando estava com a Austrália e o PSV. Estou familiarizado com a situação», disse Hiddink.
Quanto a Rijkaard, outros dos candidatos ao cargo que era ocupado por Scolari, o seu representante diz que está disponível, mas apenas para um projecto a longo prazo. «Ele é um grande adepto da Premier League e está interessado em trabalhar na Premier League», afirmou Perry Overeem à Sky Sports: «Teria de ser um plano a longo termo, não apenas para meia época ou época e meia. Consideraria qualquer proposta séria de trabalho de uma das principais ligas da Europa, o que inclui obviamente o Chelsea e a Premier League.»
A imprensa inglesa também fala em Gianfranco Zola, técnico do West Ham, ou Roberto Mancini, que deixou o Inter, ou ainda Avram Grant, o treinador que substituiu Mourinho na época passada. Parte da questão estará em perceber se o Chelsea opta agora por uma solução transitória até final da época, procurando depois um treinador de longa duração, ou se pretende já resolver a questão em definitivo.