Carlos Oliveira apresentou esta quarta-feira a demissão da presidência do Leixões em carta dirigida ao presidente da mesa da Assembleia-Geral, Manuel Leão Tavares, informou o clube de Matosinhos.

Com as funções suspensas desde o final da época 2015/16, por ordem do Ministério Público, devido a estar indiciado num caso de manipulação de resultados, Carlos Oliveira justificou a decisão comunicada pelo «aguardar da sentença de homologação do Plano Especial de Recuperação (PER)», ocorrida no início de julho.

Cumprido esse preceito legal, Carlos Oliveira referiu na carta enviada a Manuel Leão «poderem agora ser apresentadas as contas relativas ao período de julho 2014 a 30 de junho de 2016, agora com os valores finais que só o PER iria determinar».

«Os números já estão fechados, agora é só trabalho técnico», refere ainda o presidente demissionário, que argumenta ter neste momento o Leixões o «passivo completamente clarificado, muito reduzido e homologado pela sentença» e «com um plano de pagamento que não asfixia».

O mandato de Carlos Oliveira iniciado há dois anos terminava em 2017.