O União da Madeira não se fará representar na Assembleia Geral da Liga (LPFP), esta segunda-feira, como «forma de protesto pela forma como está a ser conduzido o vergonhoso processo disciplinar que envolve o Santa Clara», revelou o emblema madeirense através de um comunicado.

Recorde-se que o União formalizou um protesto junto do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol contra o Santa Clara, por o clube açoriano, que subiu à Liga, não ter utilizado pelo menos dois jogadores com idade inferior a 23 anos em três jogos da prova, frente ao União Gil Vicente e Varzim, além de ter indicado na ficha de jogo um treinador que nem sequer se sentou no banco de suplentes.

Nesse sentido, o União exigia que o Santa Clara fosse punido com uma derrota, como previsto no artigo 78.º do regulamento disciplinar da Liga, que aborda a inclusão irregular de jogadores, sustentado também no artigo 77.º A, do regulamento de competições, que define a inclusão de jogadores de ficha de jogo.

Ainda assim, a Comissão de Instrutores da Liga (CI) propôs apenas uma multa ao emblema açoriano. Agora, cabe ao Conselho de Disciplina da Federação decidir.