por Pedro Morais
Jorge Casquilha assumiu
o comando do Leixões SC e falou ao
MaisFutebol sobre os motivos que o levaram a aceitar o convite do clube de Matosinhos, os objetivos para o que resta da temporada e de um balneário… destroçado.
O técnico português de 45 anos orientou até à temporada passada o Moreirense, emblema que levou à I Liga, ao fim de oito anos. A aposta do Leixões em Jorge Casquilha foi, segundo o próprio, «um pedido de ajuda».
«Precisavam de um treinador com experiência nesta divisão e eu aceitei de bom grado, o Leixões é um histórico». O emblema de Matosinhos tem como objectivo garantir a manutenção e a dez jornadas do fim encontra-se no 18º lugar da II Liga, com nove pontos à maior sobre o último classificado, o Atlético CP.
«Ambiente no balneário está pesado»
Jorge Casquilha confessa que a tarefa não se avizinha fácil. Nos últimos 16 jogos o Leixões venceu apenas um e o técnico admite que «o ambiente no balneário está pesado, o grupo não está feliz».
O técnico pretende recuperar os índices de confiança da equipa e garante que vai trabalhar «ao máximo o aspeto psicológico» para que «os bons resultados tornem a aparecer».
Jorge Casquilha assinou com o emblema leixonense um contrato até final da temporada. Mesmo que os resultados apareçam e os objectivos sejam cumpridos, não há garantias ou perspectivas para o futuro:
«Ainda é prematuro para falar no futuro, cheguei agora ao clube e quero focar-me no agora».
Ainda assim, o treinador garante que, no final destes dois meses de trabalho, vai reunir com a administração do clube para «avaliar o trabalho realizado e tomar uma decisão».
Moreirense e Leixões: «Realidades e objetivos diferentes»
Desde 2004-2005 que o Moreirense não conseguia chegar à I Liga. Até ao verão de 2012. Como referido mais acima, Jorge Casquilha foi o responsável por guiar o emblema de Moreira de Cónegos de volta ao principal escalão do futebol português, ao cabo do terceiro ano no comando técnico.
E no Leixões, esse pode também ser um objetivo futuro? De acordo com Casquilha, «a realidade dos dois clubes é totalmente diferente, bem como os objectivos». «Quando cheguei ao Moreirense os objectivos eram bem mais altos do que são os do Leixões neste momento».
Com dez jogos pela frente, o técnico tem o primeiro teste de fogo no domingo, num jogo que pode vir a ser importante para as contas da manutenção, uma vez que o Leixões recebe o último classificado, o Atlético CP.
Uma vitória é determinante para cavar um fosso ainda maior para o emblema lisboeta.
Leixões
7 mar 2014, 19:58
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