O União da Madeira apresentou uma queixa ao Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) contra a Liga, tudo por causa do processo movido contra o Santa Clara que, no final da época, acabou por subir ao primeiro escalão.

Recorde-se que o emblema açoriano não utilizou pelo menos dois jogadores com idade inferior a 23 anos em três jogos da II Liga (União da Madeira, Gil Vicente e Varzim) e também indicou na ficha de jogo um treinador que acabou por não se sentar no banco de suplentes, no caso Luís Pires (coordenador de formação), já que o técnico principal, Carlos Pinto, não podia ser oficialmente inscrito por apenas ter o segundo nível de formação de treinadores.

Perante isto, a Liga sugeriu apenas uma multa pela utilização irregular de jogadores, e o União da Madeira acusa agora o organismo de apenas ter comunicado à Comissão de Instrutores essa infração, ignorando o facto de o Santa Clara ter indicado um treinador que depois não esteve presente no jogo, uma «conduta grave» nas palavras do clube madeirense.

Em conclusão, o União da Madeira pede assim ao Conselho de Disciplina da FPF que apure a «responsabilidade disciplinar, civil ou penal dos diretores executivos da Liga.