Jorge Costa, treinador do recém-batizado AVS, equipa da Vila das Aves que tomou o lugar da SAD do Vilafranquense, rejeita colocar pressão sobre a nova equipa da II Liga e nesse sentido não revela uma meta específica em relação à posição que deseja no final do campeonato. 

«Não podemos colocar pressão sobre nós mesmos, é um erro. Este é um ano difícil, com várias equipas ambiciosas. Nós também somos ambiciosos, mas não vamos estabelecer metas ou pressões adicionais além daquelas que já temos, que são enormes: crescer como clube», afirmou o técnico em declarações à agência Lusa, revelando que o plantel ainda não está completo.

«O plantel ainda está longe de estar fechado, pois faltam algumas posições-chave. No entanto, estou tranquilo e satisfeito com o que tenho à disposição», afirmou durante a entrevista realizada durante o estágio da equipa em Guimarães. Em relação à primeira semana de trabalho, Jorge Costa destacou o saldo muito positivo.

«A dedicação dos jogadores tem sido extraordinária», disse, acrescentando que, por parte da SAD do clube das Aves tudo está a ser feito para «ter o melhor em termos de recursos humanos e, assim, realizar um bom trabalho».

O Aves SAD, ou AVS, assumiu a licença de participação na II Liga anteriormente detida pelo Vilafranquense, mas o treinador afasta qualquer desconfiança em torno do projeto.

«Se existiam dúvidas ou receios, a forma como fomos recebidos pelo público de Vila das Aves foi fantástica. Foi uma primeira impressão excelente e agora depende muito de nós e do que conseguirmos fazer», enfatizou, afirmando que as vitórias ajudarão a criar união e tornarão tudo mais fácil.

Quanto à escolha de prosseguir a carreira - o treinador havia deixado o Académico de Viseu em abril - Jorge Costa acredita que assumir este desafio foi o «passo certo».

«A abordagem, a vontade e o entusiasmo com que fui abordado para este projeto, bem como a liberdade que me foi dada para trabalhar, foram determinantes. Achei que era o passo certo a dar na minha carreira», concluiu.