Na antecâmara da receção ao FC Porto, para o reatar da partida dos «quartos» da Taça de Portugal, o Santa Clara recebeu e triunfou, tranquilamente, diante da Oliveirense (3-0), na tarde deste sábado. Até ao intervalo, os comandados de Leandro Pires resolveram a partida. Logo ao oitavo minuto, Ricardinho capitalizou o desposicionamento da defesa visitante e serviu Safira para o primeiro da partida.

Controlando o ritmo do encontro, e aproveitando o desacerto ofensivo contrário, os líderes da II Liga desenhavam, sem pressa, contra-ataques letais. Num deles, construído pela esquerda, Bruno Almeida aproveitou uma bola perdida no coração da grande área e ampliou a vantagem, aos 39m. Pouco depois, aos 45+2m, o avançado bisou, desta feita de penálti.

Assim, ao intervalo, os «bravos» açorianos, líderes da II Liga, já tinham selado o terceiro triunfo consecutivo e o sétimo jogo a somar pontos. O Santa Clara centra, de imediato, atenções na receção ao FC Porto, antes da visita ao Académico de Viseu, a 4 de março.

 

Quanto à Oliveirense, os comandados de Ricardo Chéu nunca foram assertivos com bola e raramente visaram, com perigo, a baliza contrária. O conjunto de Oliveira de Azeméis, que continua no 16.º lugar, apenas contou com 19 jogadores, face à «onda» de lesões que assola a equipa. Variando entre empates e derrotas, a Oliveirense não vence desde janeiro. Segue-se a receção ao Nacional, no próximo fim de semana.

Choupana como fortaleza do sonho

Nas contas da promoção permanece o Nacional, que está de volta aos triunfos, às custas do Penafiel. Na Choupana, os madeirenses viram-se em desvantagem ao fim de 13 minutos, graças ao auto-golo do central Paulo Vítor. Todavia, Witi encarregou-se de, aos 34m, repor a igualdade, que prevaleceu até ao intervalo.

No reatar do encontro, o Penafiel voltou a entrar melhor e assinou o 1-2 à boleia do acerto do médio João Ribeiro Oliveira, aos 54m. Mas, uma vez mais, Witi impulsionou a resposta dos madeirenses e serviu José Gomes, aos 60m.

 

Tratou-se do momento de viragem no encontro, até porque, aos 67m, Danilovic completou a reviravolta, na recarga de um penálti batido pelo próprio.

Até final, o Penafiel não mais encontrou a via do golo, apesar da «chuva» de substituições, de parte a parte. Assim, o conjunto orientado por Hélder Cristóvão ocupa a 13.ª posição, com 25 pontos, mais três em relação à linha de água. Na próxima jornada, o Penafiel visita o AVS.

Quanto ao Nacional, a turma de Tiago Margarido é terceira, com 43 pontos, estacionando em posição de play-off de promoção. De lembrar que os madeirenses guardam um jogo em atraso, no reduto do Leixões, a realizar na próxima quarta-feira, às 18h.

«Bebés do mar», mas só de alcunha

Os «bebés do mar» encontraram, por fim, o caminho das vitórias, sete jogos depois. O último triunfo havia acontecido em janeiro, na Vila das Aves. Desta feita, na visita ao FC Porto B, Carlos Fangueiro conduziu o Leixões à quinta vitória no campeonato, a primeira desde que assumiu o leme do conjunto de Matosinhos.

Face a um adversário desprovido de ideias ofensivas, e algo apático defensivamente, o Leixões criou as melhores oportunidades ao longo de todo o encontro. Assim, foi com naturalidade que João Marcos abriu o marcador, aos 25m.

Na segunda parte, e já com Moisés Conceição em campo, lançado aos 80m, os visitantes sentenciaram o encontro, quando a equipa B dos azuis e brancos procurava resgatar, pelo menos, um ponto. Num contra-ataque veloz, Avto, substituído momentos antes, fez o 0-2, aos 90+5m, para regozijo dos adeptos leixonenses que visitaram o Olival.

 

Ainda que continue no 16.º lugar – posto que obriga ao play-off de manutenção – o Leixões atinge os 22 pontos, guarda uma partida em atraso e está apenas a um ponto da Oliveirense.

Esta quarta-feira, às 18h, a turma de Fangueiro regressa ao Estádio do Mar para acertar calendário com o Nacional.

Por sua vez, o FC Porto B, que encaixou a quarta partida sem vencer, é 12.º, com 27 pontos, e na próxima jornada visita o Torreense.