O franco-guineese Ousmane Baldé, que jogou na Olhanense na época 2015/16, na II Liga, contou algumas histórias caricatas envolvendo o seu treinador da altura, o italiano Cristiano Bacci, que era muito efusivo no tratamento com os jogadores.

«Uma vez tínhamos um jogo muito importante em Braga. Estávamos todos no balneário e durante dez minutos o treinador não dizia nada. De repente, levantou-se, e mostrou-nos as partes íntimas. Apenas disse: "Quero ver isto hoje. Gente que tem o que é preciso." E foi-se embora. Foi um momento excecional», contou, numa conversa com a SFR Sport.

Baldé lembra que Bacci, atual treinador adjunto do PAOK, estava sempre «aos berros» no banco de suplentes. «Um dia o árbitro não assinalou uma falta sobre um dos meus companheiros e ele gritou com o diretor desportivo para entrar em campo e falar com ele», recordou.

«Durante cada jogo, se houvesse uma falta não assinalada sobre um dos seus jogadores, ele insultava o mundo inteiro e rasgava a própria camisa. Dizia que faria tudo para nos proteger, mas que em troca nunca queria ser traído», finalizou.